Por Lauriane Agnolin
Além dos servidores das áreas de segurança pública, os professores da rede estadual de ensino também deverão paralisar suas atividades hoje, em razão do parcelamento dos salários por parte do governo de José Ivo Sartori.
Além dos servidores das áreas de segurança pública, os professores da rede estadual de ensino também deverão paralisar suas atividades hoje, em razão do parcelamento dos salários por parte do governo de José Ivo Sartori.
Alexandre Zanluchi, presidente do Cpers/ Guaporé conversou conosco a respeito da mobilização do Magistério para reivindicar seus direitos. Em entrevista à Rádio Liberdade FM, o docente falou que a Escola Estadual de Ensino Fundamental Geny Pinto Cadore se encontra completamente paralisada, enquanto que o Colégio Estadual Carneiro de Campos suspendeu as aulas pela manhã, porém alguns professores trabalharão à tarde.
O Cpers está tentando negociar o reajuste do piso salarial e lutando para que os professores recebam o salário de forma integral, e todo esse descaso público os desmotiva a oferecer um bom trabalho porque ninguém trabalha apenas por vocação, as contas chegam ao término do mês e os credores não estão preocupados se o Estado paga ou não o funcionalismo, além disso Alexandre enfatizou que houve reajuste para todas as classes, exceto ao Magistério.
A desunião dos professores em relação aos atos também foi pauta da nossa entrevista. Para ele, isso oferece conforto ao Governo Estadual, pois subentende-se que os não participantes estão de acordo com as medidas públicas. É solicitado aos alunos e respectivos responsáveis que compreendam a situação e a legitimidade dos protestos porque, embora as escolas estaduais no município não se encontrem sucateadas em relação às de outras localidades, os docentes precisam de reconhecimento pelo seu trabalho, pois a Educação integra o pilar social. Os próximos passos, ainda segundo o entrevistado, é negociar com a gestão pública e manter a greve, seja em turno reduzido ou suspensão das aulas, até quando a situação se normalizar.
Confira abaixo o depoimento de Fernanda Tapparo, Jocemar Dalberto e André Betinardi, professores do Colégio Estadual Carneiro de Campos.
O Cpers está tentando negociar o reajuste do piso salarial e lutando para que os professores recebam o salário de forma integral, e todo esse descaso público os desmotiva a oferecer um bom trabalho porque ninguém trabalha apenas por vocação, as contas chegam ao término do mês e os credores não estão preocupados se o Estado paga ou não o funcionalismo, além disso Alexandre enfatizou que houve reajuste para todas as classes, exceto ao Magistério.
A desunião dos professores em relação aos atos também foi pauta da nossa entrevista. Para ele, isso oferece conforto ao Governo Estadual, pois subentende-se que os não participantes estão de acordo com as medidas públicas. É solicitado aos alunos e respectivos responsáveis que compreendam a situação e a legitimidade dos protestos porque, embora as escolas estaduais no município não se encontrem sucateadas em relação às de outras localidades, os docentes precisam de reconhecimento pelo seu trabalho, pois a Educação integra o pilar social. Os próximos passos, ainda segundo o entrevistado, é negociar com a gestão pública e manter a greve, seja em turno reduzido ou suspensão das aulas, até quando a situação se normalizar.
Confira abaixo o depoimento de Fernanda Tapparo, Jocemar Dalberto e André Betinardi, professores do Colégio Estadual Carneiro de Campos.
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