Correio do Povo
"A cidade é fruto das escolhas que foram tomadas e daquelas que não foram tomadas. A conta já é impagável e agora precisamos ir na direção contrária e tomar medidas no presente para garantir o nosso futuro. A atual situação não é reflexo somente da crise financeira, mas também de decisões tomadas no passado", explicou.
Marchezan relembrou a polêmica do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e destacou a importância de ter antecipado o pagamento do tributo em Porto Alegre. "Se não tivesse ocorrido a antecipação do IPTU, o déficit seria de R$ 622 milhões de contratos realizados, em tese cumpridos, honrados pelos fornecedores e não honrados pela prefeitura", explicou. "Nós teremos de tirar recursos dos tributos para garantir a continuidade do Funcriança e da iluminação pública, por exemplo. Desde maio de 2016, os fornecedores com contratos acima de R$ 8 mil não recebem", acrescentou.
Para conter os gastos da prefeitura e arrecadar recursos que garantam os serviços essenciais, Marchezan anunciou medidas que serão tomadas pela atual gestão: definição de prioridades e racionalização de eventos; contingenciamento de orçamentos; criação do Cadastro de Inadimplentes Municipal; redução de locações de imóveis com utilização; redução nos repasses para Carris e para Empresa pública de Transporte Circulação (EPTC).
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