A alegação da Chapecoense é que houve divulgação do documentário sem a ciência ou aprovação do clube. Os dirigentes teriam enviado e-mails para a produtora, mas dizem não ter recebido resposta. Segundo Begolin, aparentemente não houve aprovação do clube nem para a realização do plano de filmagem e tampouco para a publicação: "reconhece-se forte um possível descumprimento contratual", escreve o juiz.
Uma das viúvas teria levado os filhos para o cinema no Dia das Crianças e, antes do filme infantil, foi passado o trailer que fala sobre a Chapecoense e o acidente aéreo. Após o constrangimento os familiares entraram em contato com o clube que informou não saber do trailer. No entanto, no documentário aparecem dirigentes do clube e funcionários dando depoimentos. Há também depoimentos de jornalistas e sobreviventes.
Begolin determinou que a empresa não faça a divulgação de materiais publicitários envolvendo o documentário, além de que seja suspensa a divulgação ou exposição em qualquer meio, inclusive na internet. Em caso de descumprimento da decisão, a Justiça impôs multa diária de R$ 50 mil. A produtora pode recorrer da decisão.
*Diario Catarinense
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