Em um cenário dominado pela recessão
econômica, desemprego e evasão de acesso ao ensino superior, o empreendedorismo
se apresenta como uma opção viável de carreira. Frente a esse panorama de
incertezas, investir em startups tem se apresentado como solução para canalizar
as necessidades de inovação das grandes empresas. Durante o III Fórum de
Inovação e Empreendedorismo, promovido pela Universidade de Passo Fundo, por
meio do Parque Científico e Tecnológico UPF Planalto Médio, o gestor de
projetos do SebraeRS, Gustavo Moreira, salientou que há, no mercado,
oportunidades para os potenciais empreendedores em cenários que abrangem a
pesquisa e acolhe quem possui coragem para investir.
Justamente
por ser a inovação o grande paradigma dessas empresas emergentes, a falta de
estabilidade das ações precisa ser superada pela necessidade de identificar um
problema, vender e entregar soluções que irão impactar interna e externamente
às ações das startups. Mas, como encorajar alguém a assumir um risco que sequer
pode ser calculado? Tendo em vista que o Brasil possui umas das mais elevadas
cargas tributárias, em relação às demais nações, e não desenvolve uma base
curricular voltada ao empreendedorismo ou gestão financeira, o potencial
investidor esbarra na concorrência dos monopólios empresariais que, por
seguirem o fluxo do mercado e possuírem capital de giro estável, burlam o fisco
para conseguir manter a consolidação.
Texto: Lauriane Agnolin/Estagiária e acadêmica de Jornalismo na Universidade de Passo Fundo
Foto: Jéssica
França/UPF
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